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                   BRASÍLIA, VISTA DO AVIÃO 
17-07-1993 
 
Brasília  é ainda mais moderna vista do avião.  
De noite, na rota do voo 252, da VASP, em direção a Salvador. A cidade  espraia-se, esparrama-se, irradia-se em luzes brancas e amarelas, como em um  cenário de ficção científica. 
 
É imensa! Dos limites extremos de Samambaia - Ceilândia -- Gama, passando pelo  nebuloso e luzidio Plano Piloto e adjacências - Núcleo Bandeirante, Guará,  Cruzeiro, Lago Sul e Norte, até aos limites setentrionais de Sobradinho e  Planaltina. Sem esquecer a extensão do Entorno, incluindo a região d Valparaíso  - Luziânia, Parque da Barragem/Santo Antonio do Descoberto. 
 
Uma quase-megalópolis. Não exatamente pela população (ainda pequena, em torno  dos dois milhões), mas pela extensão, que ocupa em sua conurbação.  
Qual a distância do Novo Gama ou da Curva da Ema à Vila Buritis? E a de  Luziânia ao Girassol, povoados e cidades emergentes, isoladas umas das outras,  sob a influência econômica do DF? 
 
Até Formosa apenas aparece lá embaixo como uma aranha luminosa em crescimento.  Bem diferente daquele casario perdido no cerrado dos tempos da Missão Cruls ou  da época da construção da Nova Capital, em 1960.  
É importante lembrar que o “lago” de Brasília é, na verdade, uma barragem... 
                   
                  
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